16 de janeiro de 2011


e de novo a rotina estalou-se, o coração já não bate mais forte, a luz do luar já não aquece, nem as mãos suam e já não fico sem chão nem o coração pula quando dizes: «eu te amo». mas imploro-te que não me deixes, pois talvez eu seja um pouco imatura. talvez seja insegura, mas continua não te vaz, outra vez. tento-me enganar e dizer que nem tudo esta perdido e que as malas ainda não estão feitas, mas volto a mim e a garganta fecha os olhos enchem-se de lágrimas, os soluços voltam. mas chego sempre ao meu limite, sinto-me parva e sei que tenho que acretidar nas tuas palavras, morrer a rir ao teu lado, e que tudo volta.